segunda-feira, 6 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Manifesto

Em 1917 Duchamp apresentou um urinol como se de uma obra de arte se tratasse. Deu-lhe nome, “La Fontaine”, assinou e colocou no contexto do museu. Questionou o papel da arte, no contexto do seu modernismo, usando como ferramenta (não só mas também) a qualidade autoritária do museu.
Em 1917 passou-se uma revolução e em 2011 passa-se outra. A sociedade hoje já não se enquadra no panorama da cultura de massas, mas sim na separação da população em nichos. Existe uma progressiva individualização da sociedade (ou a sua ilusão) que abre vários problemas para o contexto do museu. Nós acreditamos que o museu autoritário, com poder de classificação das obras de arte, é uma questão ultrapassada. No texto “arquivo sem museus” de Hal Foster é claro que o acesso à imagem é feito, hoje, de uma forma imediata e livre, apesar de o ser através de plataformas deficientes.
Em 2011 começa a revolução do D.I.Y., o museu absolutamente interactivo. Nós propomos apresentar um museu livre de autoritarismos, assente na vontade de oferecer a um público o museu que ele nos pede, e o museu que ele cria. É ele o protagonista desta nova era, é ele quem decidirá qual a nossa face. Literalmente.